segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AÇÃO.

Não é atoa que as pessoas estão cansadas de seus trabalhos.
Olhando para o futuro de forma desanimadora e triste.
Escolhem elementos superficiais, que deformam a sua capacidade de criação.
Não entendem como o mundo deve mudar a seu favor. E não se permitir transformar pelo mundo.

Fica sempre a provocação de que os dias deverão ser melhores.
De que no final do arco-íris há um pote de ouro.
De que vamos acerta a loteria premiada.
De que não haverá mais tempestade.


Ilusão?
Não.
Ação.

Por mais que pareca difícil, reclamar não irá ajudar a solucionar.
Ação, foco e emoção.
Elementos que respeitados, levam qualquer cidadão, a transformar seu meio.
Mudar sua vida.
Melhorar o mundo.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

NÃO.

Não foram as flores que foram embora...
E sim o sentimento que aumentou agora,
Dentro do meu peito, imensidão sem fim.
De tudo que se transformou, na vida, para mim...

O Sol, a lhe roubar o brilho, me farta,
De sua imensa alegria, de seus sonhos.
De suas mãos, de um futuro que agora ponho,
Em ideia, luz, gigante imensidão desarma.

Não são mais meus pensamentos
Não são mais seus os ventos, andantes
Perpétuo coração errante em lhe amar
Em lhe querer, em lhe honrar, lhe desejar
        ... por sombra, da luz escura da Lua, vivo os momentos.
Sendo agora, a força de dois amantes.

Não fui eu o culpado, destino insano.
Não foi o seu nome, comigo profano.

Não, não, não.

Aconteceu o que não se pensou, não se sonhou,
       ...apenas agora.
Apenas nós.
Apenas o não.

MUDANÇAS.

Não foi sempre assim...

Teve dias que sai correndo pela chuva, descalço só para poder brinca na enxurrada.
Outros, de tanto andar de bicicleta, não sentia minhas pernas direito.
E quantas e tantas bolas "perdidas" no tradicional jogo de taco.

Não foi assim...

Que aprendi a ceder o meu lugar no coletivo para os mais velhos.
Que entendi que não era certo levar algo sem pagar, dos comércios que visitava.
Que parei no farol vermelho para pedestres no cruzamento da Avenida Afonso Pena com Rua São Paulo.

Não sonhei com esses dias...

Cinzas, por dentro e por fora, em que as pessoas tem medo uma das outras.
Vergonhosos em que nossos políticos nos convidam a exercermos nossa total irracionalidade.
Em que as pessoas ficariam mais tempo "digitalmente" que "fisicamente".

Não quero  um futuro...

Em que o passado signifique medo.
Em que o presente não represente nada.
E que se fale "Amém" à todos os App´s.

Mas fica a negativa.

De todo o sentido de que fizemos de nossas vidas.
De tudo o que deixamos de lado por preguiça.
De todo perdão que deixamos de pedir por orgulho.
De grandes amores que não foram vividos por ódios.

Fica o alerta.
A vida é curta.
O trabalho é inevitável.
A dor é certa.

Então,enquanto o tempo lhe permitir: aventure-se, viva.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PAREI.



Pensando em detetives, na busca pelas verdades, nas notícias conhecidas e das soluções eminentes.
Deparo-me com essa figura emblemática da infância de muitos de nós, resgatada diretamente da década de 50 do século passado.
Nesses dias, os vilões, se limitavam a roubar as joalherias e os bancos.
Não existiam criança matando seus pais e depois suicidando-se (?).
Não tínhamos deputados presos inocentados por seus pares na casa do Povo para a qual foram eleitos.
A comunicação era feita via telephone, lembram? Cartas? Levavam dias... E poderiam ser abertas no vapor do bico da chaleira.
O medo, que fazia com que nossos heróis acordassem assustados, era de que alguém acordasse mal humorado e apertasse o "botão vermelho"! Colocando fim ao mundo como conhecemos.
Eram tempos em que até os maus caráter tinham respeito. Uma conduta. Um propósito.
Bons ruins tempos.


VICENTE DE CARVALHO


A FLOR E A FONTE   

"Deixa-me, fonte!" Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.
"Deixa-me, deixa-me, fonte!
" Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar".
E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
"Ai, balanços do meu galho,
"Balanços do berço meu;
"Ai, claras gotas de orvalho
"Caídas do azul do céu!...
Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte, sonora e fria
Rolava levando a flor.
"Adeus, sombra das ramadas,
"Cantigas do rouxinol;
"Ai, festa das madrugadas,
"Doçuras do pôr do sol;
"Carícia das brisas leves
"Que abrem rasgões de luar...
"Fonte, fonte, não me leves,
"Não me leves para o mar!...
" As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...

INSANO.

Foi quando encontrei o mar, que encontrei a solução.

Solução dos problemas que nunca existiram. Problemas que simplesmente sonhei.
Sonhos divididos, sonhos imobilizados.

Foi quando encontrei a lua, que encontrei a imensidão.

Imensidão de seu brilho, nú no fundo do céu. Que por hora é escuro.
Escuridão própria, imensidão insana.

Foi assim que percebi não estar sozinho.
Nem mesmo alí no cantinho.
Do fundo do  meu coração.
Jamais habitou a solidão.

Foi quando encontrei você, sonhei a solução.

Sonhos que me encantaram. Soluções que eu encontrei.
No fundo nú do céu. De sua imensidão.
Agora simples um amor, sem escuridão, insano.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

AMOR ETERNO

De almas sinceras, à união sincera
Nada há que impeça, amor, não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor
Amor é marco eterno, dominante
Que encara a tempestade com bravura
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora lá na altura
Amor não teme o tempo muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade
Amor não se transforma de hora em hora
Muito antes se afirma para a eternidade
Se isto é falso
E que é falso alguém provou
Eu não sou poeta
E nunca ninguém amou.


Elba Ramalho.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

AMO.

"É errado pensar que o Amor vem do companheirismo de longo tempo ou do cortejo perseverante ... o Amor é filho da afinidade espiritual e a menos que esta afinidade seja criada em um instante, ela não será criada em anos..., ou mesmo em gerações "


Gibran Khalil Gibran

COCHILO?

Capa da revista, entrevista, resista...
De tantas comparações, os bordões se arredondam.
Não mais cantam, repetidos,  esses profanam.
Um som, uma melodia.
Triste igual à poesia.
Todo um Gigante que despertou, simples assim.
Olhou nos olhos do desafio, esse perigo, pobre, será seu fim.
Na verdade é pobre de mim!
Sou do Gigante, parte integrante sem fim, então por que, ainda dorme algo dentro de mim?
Será a revolta? Será a desesperança? Ou uma triste criança?

Não sei, agora revista, a entrevista, não oferecem resistência, não há "resista".
Se não houver algo, o Gigante  acorda olha o lado de fora da janela, volta a se deitar, vira e dorme tranquilo nos braços de ótimos e exemplares governantes.

Simples assim.

BROTOU.

As sementes de nossos futuros estão no chão.
Assim como todo o cultivo, disciplina, amor e dedicação.
É nesses momentos em que olhamos a terra vazia.
Sempre podemos pensar: estava certo o que fazia?

A chuva é amiga das plantações, faz brotar...

Ainda mais agora, que o amor só faz transbordar.  Dentre tudo o que tenho vivido, faltava algo. Faltava a emoção de "Por Que" falar: Eu lhe amo!

É assim mesmo. Deus segue rindo.
E hoje, amedrontado, verdinho, vejo nosso broto, lindo.
De uma família, de um amor, de um sentimento.

Um sonho que agora irá crescer além do pensamento.
Se de nossa árvore, frutos brotar...
Tenho certeza que de nós irão se orgulhar.


BRANCO NO BRANCO

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#naosesintaso

Estive caminhando ontem sobre o solo da capital paulista.
A cidade, cheia como sempre, me passou um ar de solidão.
Normalmente se é só em uma metrópole como São Paulo.
O silêncio do ensurdecedor trânsito aliado ao pulsante vai e vem das pessoas é realmente despertador das situações.

Em algum momento pensei que se esconder em Sampa é fácil.
Difícil mesmo é acreditar que tudo será diferente.
Não obstante, a menos de um mês, uma multidão de manifestos e manifestantes tomaram as ruas de todo o país. Com São Paulo não foi diferente.

Ontem então pude perceber que, mesmo sem uma organização, mesmo sem um motivo, uma manifestação de manifestantes, todos os dias invadem a Cidade.
Agora penso: "Alguém me dirigiu a palavra?"
Não.

As pessoas, desligadas umas das outras, andavam cobertas por suas preocupações, soluções e inseguranças.
Não posso condenar a Metrópole por ser assim, por provocar esse sentimento nas pessoas.
Mas não quero acreditar que o futuro será assim.
As manifestações se acalmaram. Os governantes demagogos não realizaram nada.
A solidão persiste e assiste uma multidão que a compartilha.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

FIQUEI EM DÚVIDA...

Longe de mim essa ideia da Cura Gay.
É um convite a nós pensarmos, o que de fato, vivemos no mundo atualmente:
A "doença" homossexualidade é um surto novo? Infecto contagioso? Agressivo? Remesivo?
Por que, repentinamente, os gays incomodaram tanto?
A ponto de nossas digníssimas autoridades dedicarem o já escasso recurso público, à cura de tão "grande" mal?
Quantas perguntas e ainda mais uma série, porque não avalanche, de respostas!
Certamente muitas óbvias, tais quais:
- Cada um é cada um.
- O próximo merece respeito!
- Sua vida não é minha.
No entanto, vamos aprofundar o pensamento. Convido a você conhecer um pouco dessas pessoas.
No geral são pessoas corajosas. Assumir a posição que deseja ocupar na sociedade é sempre um ato de muita audácia. Conhecemos inúmeras pessoas que simplesmente se anulam por uma vida inteira, e ao fim dessa jornada, reconhece o pior: foram infelizes.
Outro situação a ser reconhecida, é que não é uma situação nova. A história reserva inúmeros ilustres e também desconhecidos de opinião sexual "não" convencional.
Quase sempre são pessoas que se sentem descriminadas. Não, o Brasil não é um país livre. Não somos pessoas capazes de ir e vir sem que alguém ou algo nos acompanhe. Quando não são as câmeras de vigilância, são os monitoramentos públicos e a última novidade: os smartphones são os nossos principais deletores! Então evolua o pensamento: cada vez que essa pessoa se apresenta, carrega uma mensagem, clica uma fotografia, está sujeita à algum tipo de análise, crítica ou julgamento.
Homossexuais são pessoas que, como todos, pagam impostos, tem sentimentos, tem carros, nadam no mar e votam. Puxa! Esse último é a melhor situação: o voto!
Capazes de mudar o destino de uma nação essa "arma" é o gatilho de políticos radicais que ainda teimam em simplesmente "existir", já que na realidade deveriam cuidar de nossa saúde (de verdade), edução, transporte e segurança.
O dinheiro para a Cura Gay é nosso. Mas quem está doente? Os Gays ou a nossa Comissão de Direitos Humanos?

Segue ainda um convite apimentado para a discussão:

http://leonardoboff.wordpress.com/2013/05/09/o-que-se-esconde-atras-do-caso-marco-feliciano-da-comissao-de-direitos-humanos/



CHUVA.

Naquela noite, ninguém sabia ao certo o que iria acontecer.
Os astros, na sua infinita limitada sabedoria, acreditavam que somente a chuva lavaria a terra.
O contra tempo que vinha acontecendo era algo que desafia a mente e o conhecimento dos homens e dos outros seres vivos. Já não se acreditava mais em esperança, não se via a luz nos olhos das pessoas, o imperialismo cinza fazia de todos seus escravos livres.
A liberdade de pensar era assistida por conservadores, que no alto de sua piedade, permitiam que transitássemos livremente pelas redes. Tão livres como intoxicados pelas mesmas.
A chuva viria, ao menos, com a ânsia de lavar as mentes dos vivos. Fazê-los atinar que suas armas não disparam tiros, suas mãos não precisam carregar pedras e seus corações devem ser mais límpidos.
A escuridão era total na medida que as estrelas estavam escondidas diante do temporal que se precipitava.
Agora, não havia mais pensadores, seguidores, conectados, viabilizados, escandalizados, sonhadores, orientadores, influenciadores, entre tantos que circulavam em uma espiral sem fim, destinada ao consumo e ao próximo.
Neste instante, quando as primeiras gotas chegavam à pele do bicho homem, o próximo mudou de patamar, transformou-se em algo importante: irmão.
A dita "liberdade" foi consumida, na percepção de que não precisávamos mais de um mundo distorcido, afim de nos distorcermos junto à ele. Já são livres os pensamentos, são livres os movimentos, as intenções.
Vejo o final de uma era enclausurada em religiões, comunidades, ceitas, ou curtições.
Se olharmos juntos aos olhos do irmão, descobriremos o que a chuva já descobriu ao cair do céu: que aqui embaixo somos todos livremente iguais.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

SIMPLES ASSIM.

Ria da vida.
Não pense que não tem pessoas rindo de você.
Sim elas existem.
Assim como as formas de vencer os desafios.

Ria da vida.
Não se deixe levar pelas idéias cômodas.
Pelos fracassos alheios, pelas próprias derrotas.
Arrisque de novo!

Ria da vida.
Porque, essencialmente, nada...
eu disse nada,
nada mesmo se configura.
na verdade, tudo se transforma!

Ria da vida.
A sua existência é certa.
Seus sonhos estão em você.
E as realizações estão em suas mãos.

Ria da vida.
Sorria para os sonhos.
Escute os mais velhos.
Corra nos parques.
Beba, boa e gelada, cerveja.
Transforme seu dia.
Pinte o cinza.

Ria da vida.
Ele ri... e vc?




SONETO DA CONQUISTA

Foi entrando nos seus sentimentos que pude entender.
Entender que você é uma mulher incrivelmente diferente.
Que a vida fez de nós dois seres humanos à ascender.
Onde o amor pode nascer de forma absoluta e transparente.

Os destino nos reserva muitas surpresas, sonhos e conquistas
também existirão pessoas feias, pequenas e esquisitas.
Nosso amor me fez sair do cinza, sair da normose
vivo, de coração aberto, essa forte metamorfose.

Tenho muito a aprender
Mas com você eu conquisto o infinito
Vou além, vou crescer!

Tenho muito a ensinar
E com você tudo será mais bonito
Pois agora posso lhe ninar!

FUNCIONAMENTO.

Agora que penso em me casar, entendo que esse danado nada mais é, que a união entre o bom senso e o calor humano.
O bom senso, utilizado de maneira inadequada na convenção social em que vivemos, no casamento é o alicerce das diferenças. E graças a Deus que somos diferentes e pensamos diferentemente as soluções. Porque, de outra maneira, teríamos cores iguais, pessoas iguais, mesmo partidos e times de futebol. Imagine que não teríamos disputas, pois todos torceriam para o mesmo time.
Pois muito bem, agora temos muitas diferenças: em que as pessoas foram criadas diferentes, passaram por momentos diferentes, carregam histórias diferentes, pensam diferentes e finalmente agem diferente.
Com tanta diferença, convenhamos, se não houver bom senso, realmente o convívio é impossível.
Quanto ao calor humano, pode-se de imediato, pensar em sexo. Não está errado quem assumiu essa linha de pensamento, mas convido também a pensar mais ampliado.
Nos dias frios, em que as pessoas se encostam buscando o calor do próximo. Nos dias cinzas, um forte abraço simplesmente não tem valor. Um afago de alguém querido quando tudo parece destruído. Um simples olhar de cumplicidade quando uma situação é extremamente exigente. De fato, vai-se muito além de sexo esse tal: calor humano.
O tempo passou, e pude perceber, que o casamento é essa fina linha da coexistência  entre bom senso e calor humano. Muitas vezes pode-se estar certo, mas se abre mão por conte de um entendimento e no final da noite ganhamos um abraço. Outras oportunidades um simples gesto, de segurar a mão, transforma uma situação que parecia não ter solução em um grande entendimento.
Parece loucura resumir a esse tipo de definição, mas lealdade, honra, repeito, fidelidade entre outros atributos são inerentes ao casamento, e que na verdade, se não constar um equilíbrio sobre os atributos que listei, o matrimônio simplesmente não funciona.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

LEXOTAN

André Abujamra

É mais fácil ser triste que alegre
Cê tá triste tem ombro pra chorar
Cê tá alegre não vai precisar
Cê tá triste toma este remédio
Cie tá alegre não vai pular lá do prédio
É mais fácil ser triste que alegre
Coitadinho tá com febre
É mais fácil ser triste que alegre
Ô dó
É mais fácil ser triste que alegre
Tádinho
É mais fácil ser triste que alegre
Coitadinho tá com febre
Tão tristinho pulando carnaval
Pra ninguém sorrir da sua tristeza
A alegria pode ser tão banal
Como pode no triste haver nobreza
O contrário é certo que existe
Um alegre chorando a dor do mundo
Um alegre fingindo-se de triste
Porque o triste parece mais profundo
É mais fácil ser triste que alegre

terça-feira, 23 de abril de 2013

FÁBULA




Teve um dia que pensei em descer da árvore.
Lá em baixo me esperava a raposa, astuta, atenta em matar sua fome.
Aqui em cima uma visão tranquila, algumas frutas, um pouco de sede e a esperança de que ela não se demorasse.
O Sol veio devagarzinho ao horizonte e nada da dona raposa ir embora.
Foi quando um pássaro veio devagar e me perguntou:
__Ei, ei você! O que está fazendo aqui?
Respondi com a calma daqueles que esperam:
__Hora, hora estou salvando a minha vida...
O velho pássaro riu, riu-se muito e ponderou:
__Meu caro, conte-me o que aconteceu...
Sem titubear comecei:
__Vinha tranquilo pela selva, quando escutei um barulho estranho, no meio do escuro da mata percebi que me fitava algo... O barulho veio crescendo, crescendo e quando, sem esperar, apareceu a raposa brava e faminta. Só deu tempo de eu sair correndo e subir aqui em cima!
__Meu caro, você anda com muitos problemas?
__De fato, sim. Muitas atribulações, exigências, cobranças e responsabilidades. As vezes saio para caminhar, para buscar alguma resposta. As vezes aparecem outras nem tanto. Mas sempre mantenho a fé... Agora, me diga, como sabe que eu ando cheio de problemas?
__É fácil... - continuou calmamente o velho pássaro. Desde quando um leão tem medo de raposa? Esqueceu quem é?

Moral da História: Muitas vezes os problemas e as preocupações nos fazem esquecer quem somos, e a nossa capacidade de superar os obstáculos.  Olhe ao seu redor, pense com o coração, resolva com simplicidade. Não tenha medo da raposa.





sexta-feira, 19 de abril de 2013

À AMADA ZARA.

Quando Te Vi

Beto Guedes

Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas.
Tudo isso não tem valor sem ter você.

Sem você, nem o som da mais linda melodia,
Nem os versos dessa canção irão valer.

Nem o perfume de todas as rosas é igual
a doce presença do seu amor.
O amor estava aqui, mas eu nunca saberia
o que um dia se revelou quando te vi.

ESCOLHI O SOL.




Hoje sentei para ver o Sol se por.
Magistral, parecia ser engolido pelas montanhas no final do horizonte.
Seguido de uma vermelhidão no céu, ele deu seu último adeus de hoje.
Me remeteu às escolhas que eu fiz.
Ontem, hoje.












Se não fiz, foi porque eu não quiz.
Se errei, foi porque tentei.
Se me enganei, foi porque confiei.
Se me atrevi, foi porque ousei.

Agora as estrelas minúsculas começam a invadir o espaço do astro rei.
Para cada uma, em algum lugar, alguém faz o seu pedido:
"Primeira estrela que vejo, realiza meu desejo!"
Como é bom continuar a acreditar.

Minhas escolhas, meus erros, meus acertos!
Minha vida.

Sei que mesmo desafiadora, não é de mais ninguém.
É minha.

Preciso de todos, de tudo, de Deus.
Mas serei sempre eu à responder pelo que sou, fiz e conquistarei.

Quando repentinamente, me sorri a Lua.
Linda, cheia, feita de um alvo neve.
São assim as escolhas. Um alvo sagrado ou fúnebre.
Será assim quando a noite terminar.
A mais linda aurora sempre vem depois do ponto mais escuro da madrugada.



É assim que vejo minhas escolhas.
Se não deu certo ainda, é porque o Sol está logo ali esperando seu momento de Nascer.

Xiiiiiiiiiii

Será possível?

EM RESPOSTA...

Amor,
Desafios...
como diria um conhecido - "um leão por dia"
e assim vamos vivendo...
convivendo com a burRisse alheia
aceitando as chateações intrometidas
e as ações mal resolvidas.

Te dou o meu apoio...
e deixar realmente na mão Dele..
que em breve teremos um retorno.
"confio, e nada me faltará"

Bjs
ter gosto.
conte comigo.!


Quem me enviou essa mensagem, foi minha amada Zara.
Muito obrigado,por me ajudar a pintar o céu, sempre!
Lhe Amo.

SSS Júlio Reis.

sábado, 13 de abril de 2013

INEVITÁVEL.

Sábado de chuva... Fina, hora grossa... Preguiça boa.

Os segundos engolem o relógio lentamente. Como quem finge que não é com ele.
A água corre mansa no meio fio, lembro do tempo que fazia barquinhos de papel para vê-los navegar até o bueiro mais próximo.
As pessoas simplesmente desaprendem a dirigir, todas com seus faróis acesos, mesmo à luz do Sol mansa atrás das nuvens. Cometem gafes, esquecem dos sinaleiros, não olham os seus retrovisores.

E a chuva mansa não sessa.

Para os que podem, escutá-la pela janela, deitado em suas camas, pensando em como realizar algo naquele dia. O quente e cômodo de seu leito de descanso é magnificamente maravilhoso.

Para outros, a rotina se torna um pouco mais pesada, a umidade parece deixar a preguiça ainda mais dolorosa. Nos ambientes quentes, parece colar a roupa junto aos corpos e nos lugares frios aquela gota gelada insiste em acertar um vão qualquer do casaco e acertar em cheio a nossa pele quente.

E segue a precipitação da umidade.

Será que, de fato, entenderemos o que é esse sentimento chuvoso?
Algo transformador, que ao mesmo tempo faz nossos alimentos, transforma nosso humor, agrega nosso trabalho, influência nossa virtude e por fim faz um pouco do somos.

Sábado de chuva... Fina, hora grossa...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

SEI MESMO?

Agora eu sei.
Que todos os seres humanos pensam um pouco mais em si mesmo do que nos outros.

Agora eu sei.
Que o Sol sempre vai nascer diante do  momento mais escuro da madrugada.

Agora eu sei.
Que não adianta, formas e aparências, o coração é maior!

Agora eu sei.
Que é necessário afagar sem esperar retorno.

Agora eu sei.
Que durante muito tempo eu fui tolo em por a culpa das minhas decepções nos outros.

Agora eu sei.
Que as pessoas não mudam, mas evoluem, aprendem.

Agora eu sei.
Que, inclusive, há pessoas que se quer se dão ao luxo de evoluir, nunca aprendem nada.

Agora eu sei.
Que um berçário é um lugar abençoado, repleto de pequenos anjos que recém perderam suas asas.

Agora eu sei.
Que depois de tanto buscar o conhecimento, me dei conta que simplesmente,
...nada sei.

O que você sabe?

quinta-feira, 28 de março de 2013

PÁSSAROS MIGRATÓRIOS

Pude pensar lentamente sobre os pássaros migratórios.
Sem poder escolher um lar, viajando em uma continua fuga do frio, faz desses animais um tema interessante: uma vez que, vale analisar que não deve-se pensar que "fogem".  Na verdade buscam o calor.
A vida da gente pode ser comparada ao processo migratório dessas aves.
Nada está pronto, nada vem sem algum tipo de dedicação, nada contempla a excelência (se você não a conhece), não se  realizam os sonhos se você não acreditar.
Creio que os emplumados voadores, precisam alcançar o calor para sobreviver ao rigorosos invernos dos hemisfério Norte.
Se reproduzir, se alimentar, se coordenar, se libertar... Escolhas que nós, humanos, tomamos todos os dias, mas muitas vezes escolhemos: "fugimos do frio".
Quando na verdade deveríamos trabalhar em "busca do calor".
É uma questão de ponto de vista, se ater aos problemas ou se ater às soluções?
Infelizmente, a natureza do bicho homem tem uma tendência brutal aos problemas.
Historicamente, existe a fome, a guerra, a  injustiça, a discrepância, a incompreensão.
Com esse desenho estamos rumando sempre ao ritmo de "fugindo do inverno".  Fugindo das nossas responsabilidades, das nossas atribuições, das nossas responsabilidades, dos nossos anceios.
Buscando as soluções imediatas e por vezes correspondidas, mas que na prática consomem o relacionamento e destoa de um bom comportamento.
Mas quem somos nós para obtermos a Idéia do Julgamento.
Logo mais do que nunca penso: vamos aproveitar e ser feliz.
Vou acreditar que estou "em busca do calor" e não "fugindo do frio".
Aos pássaros migratórios, fica o meu mais sincero agradecimento.
Me fez observar a vida de uma outra maneira!

segunda-feira, 25 de março de 2013

DIA AZUL.

Os dias caminham e a grande data se torna apresenta no horizonte.
Tive outra chance, em que a vida se apresentou, mas agora ela me abraça.
Me traz uma segurança que não conhecia, um vislumbre que não sentia.
Um sonho que se realiza.

Uma mulher, linda, maravilhosa, fervorosa pela vida.
Me escolheu, me entendeu, me apresentou um sonho possível.
Uma união onde meus sentimentos se envolvem em torno de uma só proposta: amar.
Então, não haverá tormenta que me desvie,
não haverá escuridão que me amedronte,
frio que me congele,
tristeza que me aquiete.

Hoje eu sou melhor que ontem, e todo dia eu avanço!
Avanço em conquistas, em escolhas, em ambições, em evolução!
Não tenho mais ninguém na minha frente,
ninguém mais atras,
Agora, ao meu lado, tenho um ser abençoado e iluminado.

Conquistei a minha grande independência amando o próximo.
Conheço-me como ninguém, entendo-me de todas as formas.
De coração aberto, para a vida, para uma mulher.
Para a grande benção do Casamento.

HUMILDADE BRANCA.

Diante de tantas orações, podemos entender que a presença de Deus é algo que pode ser questionado.
Para alguns, perceber o Divino é frequentar fervorosamente um templo. Por outro lado, fora dele esse ser se transforma. Criam hábitos longe dos vícios, mas que transformam negativamente a vida do próximo.
Para outros, atuar em Glória é profetizar em praça pública. Os outros passam, olham com estranheza, alguns mais filmam. Hoje tudo é moda para ser inserido em algum tipo de comunicação visual.
Ando pensando à respeito do novo líder da Igreja Católica.
São tantas formas de se observar Deus, em tantas leituras diferentes de um mesmo livro. Que finalmente, ao meu ver, essa Instituição tem uma chance única de se trabalhar o respeito entre as pessoas, os pensamentos e as ações para a humanidade.
Deus, em sua infinita bondade, sempre quis que seus "filhos" fossem felizes e desenvolvessem a capacidade de se perdoar e principalmente de se aceitar. E, francamente, essa situação não é uma "leitura" da Bíblia, mas sim a lógica mais racional (sim, a racionalidade é algo que pode trabalhar juntamente com a Religião).
De tantas leituras da religiosidade, onde alguns permitem a existência de Jesus como ser Divino, outros simplesmente entendem que ele foi um bom homem.
Talvez esse será o maior desafio da humanidade, se tornar um "bom homem".
Cheio de suas crenças, sem maltratar o próximo.
Fazer o bem de olhos fechados.
Ofertar a outra face ao inimigo.
Serão todas atitudes bonitas, mas que na verdade, todos deveriam se antecipar para que conseguimos viver com o mínimo de Paz!

quinta-feira, 21 de março de 2013

CRIANÇA.

No alto do morro, a criança chegou.
Lá, viu o Sol imperador, banhar as pastagens.
Os rios serpentearem o banhado.
E as árvores, como ramos pequenos.

A criança sentou, apoiou sua cabeça nos joelhos.
Contemplou a beleza, que lhe havia sido preparada.
Pensou que tudo era dele, por ele e para ele.
Não estava enganado.

Agora dono de tudo, percebeu que se pudesse,
guardaria no bolso de sua veste aquela imensidão.
Estendeu seus braços, fechou os olhos e abraçou.
Guardou em um lugar muito melhor: seu coração.

AO JUSTO.

Nem mesmo estavam colocando a tampa do caixão e já haviam interessados no patrimônio do morto.
Alguns observavam o colóquio e queriam para si, o óculos escuro que era relíquia dos seus tempos de aviador.  Outros mais atrás sonhavam com sua caneta tinteiro com a qual assinara tantas importantes Cartas de Amor.
Os mais a frente, em que estavam a viúva e seu único herdeiro, se arrastavam para dentro da terra, com todas aquelas lembranças fúteis e promessas não cumpridas de uma vida. Que pela pompa e circunstância também jamais iriam se realiza com sua morte.
Passara a vida agitada, de um idealizador sem muito apoio, mas que na conclusão de seus sonhos, encantava a todos com sua audácia e perseverança. Não menos importante que a conquista de sua casa própria, também teria sido a conquista de sua doce amada. Mulher caseira, criada para ser criada, de olhar doce e profundo.
Os anos na academia, também lhe foram úteis, voou em muitas missões, importantes ou não, se dedicou inteiramente e de coração ao que mais gostava de fazer: voar.
"Ver as pessoas pequeninas!" Dizia... "... ilumina a cabeça da gente e dá o real tamanho de Deus!"
Caseiro, pai de família, irmão querido e justo.
Deixa mulher amada, filho desconcertado e uma multidão atordoada.

Série Xiiiiiiiiii

Pior que bater na mãe...Rs


sexta-feira, 15 de março de 2013

INQUIETO

Pensei que poderia viver sem alguém para amar.
Me enganei.

Pensei que poderia caminhar sem sair do lugar.
Infelizmente acertei.

Observei os anos passando lentamente,
e contente vi a realidade reinar.

Agora não mais penso em conquistar o mundo.
Agora, quero é ser o mundo, contudo,
Vou mais longe.

Entrego meus sentidos à lógica insana.
Que, entre todos os sonhos, não engana.

Pequenas palavras reodeadas de melancolia.

Preciso sair daqui, para encontrar a alegria.

Está nas nossas mãos.
Na minha.
Na sua.

Vamos?

Série Xiiiiiiiiiii

RESUMO

Levantaram-se as armas do desconhecido.
Observou-se, com penitência as obrigações.
Os portões se abriram, e estava lá o desafio de carregar o seu medo.
Jamais passou por sua cabeça um sonho de verdade.
 
Ou agora que a verdade era seu sonho.
A liberdade, o comprometimento, a entrega.
Não esmolecer diante do desafio de viver.
Não olhar para trás no arrependimento.
Crescer com os acertos. 
Entender os erros.
 
Enfrentar a vida como quem tem olhos de criança.
E ainda sim entender que as vezes o não é sim.
Que mesmo com tantos desafios, o sonho continua.
Se renova.
Se encanta.
 
Diante de tudo o que passou, diante dos sonhos do amanhã.
Entendo que os fragmentos da minha vida se unem.
Se entrelaçam aos seus.
Dão origem à uma nova vida.
 
Agora nunca teve tanto sentido o pronome: nossa.
Nossa vida.
 
Júlio Sérgio Domingues dos Reis.
14/03/2013 - Dia da Poesia.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Série: Xiiiiiiiiiiiiii

Entrega!






   Fevereiro acabou, estamos próximos do dia 28 e nesse mês "curto", ficarão os sentimentos sacudidos de muitos carnavais. Para a maioria dos brasileiros, o ano que sempre "...começa depois do Carnaval!", já vai longe quando atinge seus 59 dias! Isso mesmo, 31 de janeiro e 28 de fevereiro!
  
   Quanta coisa já aconteceu... Alguns sonhos se iniciaram, como o do pai que segura pela primeira vez o seu filho.  Outros se encerraram, como a amada que vê ao longe seu grande amor partir. Mas o que vale pensar é se de verdade fizemos valer cada segundo desses últimos dias...

   Quando acordo de manhã, penso que a vida é uma benção.  Quantos  e quantos ficaram pela madrugada desses primeiros dias de 2013? Creio sempre, que podemos agir mais adiante! Superar as dificuldades. Nos remete sempre ao mesmo provérbio popular: "Não sabendo que era impossível, foi lá e fez!".

   Gosto do inusitado, o que é previsto, mesmo assim, as vezes nos surpreende! Quantos planos ainda não sairam do papel e já temos menos 2 meses para executá-los em 2013? Dentro dessa rápida reflexão sobre nossos atos, fica o convite: a Vida é feita de escolhas, logo abra seu coração e se entregue nessa gigantesca experiencia de estar Vivo!

   Não permita que o Cheque Especial domine seu dia, que aquela improdência do motorista do caminhão acabe com sua manhã, que seus subordinados lhe esfacelem em desmandos, que seu sono seja minimizado por seu cão. Escolha gastar um pouco menos e quitar suas contas.  Mostre sua desenvoltura em atender o equivoco alheio, podia ser você. Mostre à sua Equipe de trabalho suas demandas e seus anceios. E finalmente veja o que seu cão precisa, porque você o escolheu.

   Demonstre à pessoa que lhe vê no espelho, o quanto você pode fazer por ela, para uma vida digna e melhor! Acredite nas suas realizações! Desbrave seu mundo!

   Lindas palavras de Ordem, mas que só serão válidas se de sua parte houver entrega, certo?