quinta-feira, 1 de agosto de 2013

#naosesintaso

Estive caminhando ontem sobre o solo da capital paulista.
A cidade, cheia como sempre, me passou um ar de solidão.
Normalmente se é só em uma metrópole como São Paulo.
O silêncio do ensurdecedor trânsito aliado ao pulsante vai e vem das pessoas é realmente despertador das situações.

Em algum momento pensei que se esconder em Sampa é fácil.
Difícil mesmo é acreditar que tudo será diferente.
Não obstante, a menos de um mês, uma multidão de manifestos e manifestantes tomaram as ruas de todo o país. Com São Paulo não foi diferente.

Ontem então pude perceber que, mesmo sem uma organização, mesmo sem um motivo, uma manifestação de manifestantes, todos os dias invadem a Cidade.
Agora penso: "Alguém me dirigiu a palavra?"
Não.

As pessoas, desligadas umas das outras, andavam cobertas por suas preocupações, soluções e inseguranças.
Não posso condenar a Metrópole por ser assim, por provocar esse sentimento nas pessoas.
Mas não quero acreditar que o futuro será assim.
As manifestações se acalmaram. Os governantes demagogos não realizaram nada.
A solidão persiste e assiste uma multidão que a compartilha.

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