quarta-feira, 26 de junho de 2013

FIQUEI EM DÚVIDA...

Longe de mim essa ideia da Cura Gay.
É um convite a nós pensarmos, o que de fato, vivemos no mundo atualmente:
A "doença" homossexualidade é um surto novo? Infecto contagioso? Agressivo? Remesivo?
Por que, repentinamente, os gays incomodaram tanto?
A ponto de nossas digníssimas autoridades dedicarem o já escasso recurso público, à cura de tão "grande" mal?
Quantas perguntas e ainda mais uma série, porque não avalanche, de respostas!
Certamente muitas óbvias, tais quais:
- Cada um é cada um.
- O próximo merece respeito!
- Sua vida não é minha.
No entanto, vamos aprofundar o pensamento. Convido a você conhecer um pouco dessas pessoas.
No geral são pessoas corajosas. Assumir a posição que deseja ocupar na sociedade é sempre um ato de muita audácia. Conhecemos inúmeras pessoas que simplesmente se anulam por uma vida inteira, e ao fim dessa jornada, reconhece o pior: foram infelizes.
Outro situação a ser reconhecida, é que não é uma situação nova. A história reserva inúmeros ilustres e também desconhecidos de opinião sexual "não" convencional.
Quase sempre são pessoas que se sentem descriminadas. Não, o Brasil não é um país livre. Não somos pessoas capazes de ir e vir sem que alguém ou algo nos acompanhe. Quando não são as câmeras de vigilância, são os monitoramentos públicos e a última novidade: os smartphones são os nossos principais deletores! Então evolua o pensamento: cada vez que essa pessoa se apresenta, carrega uma mensagem, clica uma fotografia, está sujeita à algum tipo de análise, crítica ou julgamento.
Homossexuais são pessoas que, como todos, pagam impostos, tem sentimentos, tem carros, nadam no mar e votam. Puxa! Esse último é a melhor situação: o voto!
Capazes de mudar o destino de uma nação essa "arma" é o gatilho de políticos radicais que ainda teimam em simplesmente "existir", já que na realidade deveriam cuidar de nossa saúde (de verdade), edução, transporte e segurança.
O dinheiro para a Cura Gay é nosso. Mas quem está doente? Os Gays ou a nossa Comissão de Direitos Humanos?

Segue ainda um convite apimentado para a discussão:

http://leonardoboff.wordpress.com/2013/05/09/o-que-se-esconde-atras-do-caso-marco-feliciano-da-comissao-de-direitos-humanos/



CHUVA.

Naquela noite, ninguém sabia ao certo o que iria acontecer.
Os astros, na sua infinita limitada sabedoria, acreditavam que somente a chuva lavaria a terra.
O contra tempo que vinha acontecendo era algo que desafia a mente e o conhecimento dos homens e dos outros seres vivos. Já não se acreditava mais em esperança, não se via a luz nos olhos das pessoas, o imperialismo cinza fazia de todos seus escravos livres.
A liberdade de pensar era assistida por conservadores, que no alto de sua piedade, permitiam que transitássemos livremente pelas redes. Tão livres como intoxicados pelas mesmas.
A chuva viria, ao menos, com a ânsia de lavar as mentes dos vivos. Fazê-los atinar que suas armas não disparam tiros, suas mãos não precisam carregar pedras e seus corações devem ser mais límpidos.
A escuridão era total na medida que as estrelas estavam escondidas diante do temporal que se precipitava.
Agora, não havia mais pensadores, seguidores, conectados, viabilizados, escandalizados, sonhadores, orientadores, influenciadores, entre tantos que circulavam em uma espiral sem fim, destinada ao consumo e ao próximo.
Neste instante, quando as primeiras gotas chegavam à pele do bicho homem, o próximo mudou de patamar, transformou-se em algo importante: irmão.
A dita "liberdade" foi consumida, na percepção de que não precisávamos mais de um mundo distorcido, afim de nos distorcermos junto à ele. Já são livres os pensamentos, são livres os movimentos, as intenções.
Vejo o final de uma era enclausurada em religiões, comunidades, ceitas, ou curtições.
Se olharmos juntos aos olhos do irmão, descobriremos o que a chuva já descobriu ao cair do céu: que aqui embaixo somos todos livremente iguais.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

SIMPLES ASSIM.

Ria da vida.
Não pense que não tem pessoas rindo de você.
Sim elas existem.
Assim como as formas de vencer os desafios.

Ria da vida.
Não se deixe levar pelas idéias cômodas.
Pelos fracassos alheios, pelas próprias derrotas.
Arrisque de novo!

Ria da vida.
Porque, essencialmente, nada...
eu disse nada,
nada mesmo se configura.
na verdade, tudo se transforma!

Ria da vida.
A sua existência é certa.
Seus sonhos estão em você.
E as realizações estão em suas mãos.

Ria da vida.
Sorria para os sonhos.
Escute os mais velhos.
Corra nos parques.
Beba, boa e gelada, cerveja.
Transforme seu dia.
Pinte o cinza.

Ria da vida.
Ele ri... e vc?




SONETO DA CONQUISTA

Foi entrando nos seus sentimentos que pude entender.
Entender que você é uma mulher incrivelmente diferente.
Que a vida fez de nós dois seres humanos à ascender.
Onde o amor pode nascer de forma absoluta e transparente.

Os destino nos reserva muitas surpresas, sonhos e conquistas
também existirão pessoas feias, pequenas e esquisitas.
Nosso amor me fez sair do cinza, sair da normose
vivo, de coração aberto, essa forte metamorfose.

Tenho muito a aprender
Mas com você eu conquisto o infinito
Vou além, vou crescer!

Tenho muito a ensinar
E com você tudo será mais bonito
Pois agora posso lhe ninar!

FUNCIONAMENTO.

Agora que penso em me casar, entendo que esse danado nada mais é, que a união entre o bom senso e o calor humano.
O bom senso, utilizado de maneira inadequada na convenção social em que vivemos, no casamento é o alicerce das diferenças. E graças a Deus que somos diferentes e pensamos diferentemente as soluções. Porque, de outra maneira, teríamos cores iguais, pessoas iguais, mesmo partidos e times de futebol. Imagine que não teríamos disputas, pois todos torceriam para o mesmo time.
Pois muito bem, agora temos muitas diferenças: em que as pessoas foram criadas diferentes, passaram por momentos diferentes, carregam histórias diferentes, pensam diferentes e finalmente agem diferente.
Com tanta diferença, convenhamos, se não houver bom senso, realmente o convívio é impossível.
Quanto ao calor humano, pode-se de imediato, pensar em sexo. Não está errado quem assumiu essa linha de pensamento, mas convido também a pensar mais ampliado.
Nos dias frios, em que as pessoas se encostam buscando o calor do próximo. Nos dias cinzas, um forte abraço simplesmente não tem valor. Um afago de alguém querido quando tudo parece destruído. Um simples olhar de cumplicidade quando uma situação é extremamente exigente. De fato, vai-se muito além de sexo esse tal: calor humano.
O tempo passou, e pude perceber, que o casamento é essa fina linha da coexistência  entre bom senso e calor humano. Muitas vezes pode-se estar certo, mas se abre mão por conte de um entendimento e no final da noite ganhamos um abraço. Outras oportunidades um simples gesto, de segurar a mão, transforma uma situação que parecia não ter solução em um grande entendimento.
Parece loucura resumir a esse tipo de definição, mas lealdade, honra, repeito, fidelidade entre outros atributos são inerentes ao casamento, e que na verdade, se não constar um equilíbrio sobre os atributos que listei, o matrimônio simplesmente não funciona.