quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Série: Xiiiiiiiiiiiiii

Entrega!






   Fevereiro acabou, estamos próximos do dia 28 e nesse mês "curto", ficarão os sentimentos sacudidos de muitos carnavais. Para a maioria dos brasileiros, o ano que sempre "...começa depois do Carnaval!", já vai longe quando atinge seus 59 dias! Isso mesmo, 31 de janeiro e 28 de fevereiro!
  
   Quanta coisa já aconteceu... Alguns sonhos se iniciaram, como o do pai que segura pela primeira vez o seu filho.  Outros se encerraram, como a amada que vê ao longe seu grande amor partir. Mas o que vale pensar é se de verdade fizemos valer cada segundo desses últimos dias...

   Quando acordo de manhã, penso que a vida é uma benção.  Quantos  e quantos ficaram pela madrugada desses primeiros dias de 2013? Creio sempre, que podemos agir mais adiante! Superar as dificuldades. Nos remete sempre ao mesmo provérbio popular: "Não sabendo que era impossível, foi lá e fez!".

   Gosto do inusitado, o que é previsto, mesmo assim, as vezes nos surpreende! Quantos planos ainda não sairam do papel e já temos menos 2 meses para executá-los em 2013? Dentro dessa rápida reflexão sobre nossos atos, fica o convite: a Vida é feita de escolhas, logo abra seu coração e se entregue nessa gigantesca experiencia de estar Vivo!

   Não permita que o Cheque Especial domine seu dia, que aquela improdência do motorista do caminhão acabe com sua manhã, que seus subordinados lhe esfacelem em desmandos, que seu sono seja minimizado por seu cão. Escolha gastar um pouco menos e quitar suas contas.  Mostre sua desenvoltura em atender o equivoco alheio, podia ser você. Mostre à sua Equipe de trabalho suas demandas e seus anceios. E finalmente veja o que seu cão precisa, porque você o escolheu.

   Demonstre à pessoa que lhe vê no espelho, o quanto você pode fazer por ela, para uma vida digna e melhor! Acredite nas suas realizações! Desbrave seu mundo!

   Lindas palavras de Ordem, mas que só serão válidas se de sua parte houver entrega, certo?





Acredita?

Neruda!

XIII



A LUZ que de teus pés sobe a tua cabeleira,
a turgência que envolve tua forma delicada,
não é de nácar marinho, nunca de prata fria:
é de pão, de pão amado pelo fogo.

A farinha acumulou seu celeiro contigo
e cresceu incrementada pela idade venturosa,
quando os cereais duplicaram teu peito
meu amor era o carvão trabalhando na terra.

Oh, pão tua fronte, pão tuas pernas, pão tua boca,
pão que devoro e nasce com luz cada manhã,
bem-amada, bandeira das fornadas,

uma lição de sangue te concedeu o fogo,
da farinha aprendeste a ser sagrada,
e do pão o idioma e o aroma.