quinta-feira, 28 de março de 2013

PÁSSAROS MIGRATÓRIOS

Pude pensar lentamente sobre os pássaros migratórios.
Sem poder escolher um lar, viajando em uma continua fuga do frio, faz desses animais um tema interessante: uma vez que, vale analisar que não deve-se pensar que "fogem".  Na verdade buscam o calor.
A vida da gente pode ser comparada ao processo migratório dessas aves.
Nada está pronto, nada vem sem algum tipo de dedicação, nada contempla a excelência (se você não a conhece), não se  realizam os sonhos se você não acreditar.
Creio que os emplumados voadores, precisam alcançar o calor para sobreviver ao rigorosos invernos dos hemisfério Norte.
Se reproduzir, se alimentar, se coordenar, se libertar... Escolhas que nós, humanos, tomamos todos os dias, mas muitas vezes escolhemos: "fugimos do frio".
Quando na verdade deveríamos trabalhar em "busca do calor".
É uma questão de ponto de vista, se ater aos problemas ou se ater às soluções?
Infelizmente, a natureza do bicho homem tem uma tendência brutal aos problemas.
Historicamente, existe a fome, a guerra, a  injustiça, a discrepância, a incompreensão.
Com esse desenho estamos rumando sempre ao ritmo de "fugindo do inverno".  Fugindo das nossas responsabilidades, das nossas atribuições, das nossas responsabilidades, dos nossos anceios.
Buscando as soluções imediatas e por vezes correspondidas, mas que na prática consomem o relacionamento e destoa de um bom comportamento.
Mas quem somos nós para obtermos a Idéia do Julgamento.
Logo mais do que nunca penso: vamos aproveitar e ser feliz.
Vou acreditar que estou "em busca do calor" e não "fugindo do frio".
Aos pássaros migratórios, fica o meu mais sincero agradecimento.
Me fez observar a vida de uma outra maneira!

segunda-feira, 25 de março de 2013

DIA AZUL.

Os dias caminham e a grande data se torna apresenta no horizonte.
Tive outra chance, em que a vida se apresentou, mas agora ela me abraça.
Me traz uma segurança que não conhecia, um vislumbre que não sentia.
Um sonho que se realiza.

Uma mulher, linda, maravilhosa, fervorosa pela vida.
Me escolheu, me entendeu, me apresentou um sonho possível.
Uma união onde meus sentimentos se envolvem em torno de uma só proposta: amar.
Então, não haverá tormenta que me desvie,
não haverá escuridão que me amedronte,
frio que me congele,
tristeza que me aquiete.

Hoje eu sou melhor que ontem, e todo dia eu avanço!
Avanço em conquistas, em escolhas, em ambições, em evolução!
Não tenho mais ninguém na minha frente,
ninguém mais atras,
Agora, ao meu lado, tenho um ser abençoado e iluminado.

Conquistei a minha grande independência amando o próximo.
Conheço-me como ninguém, entendo-me de todas as formas.
De coração aberto, para a vida, para uma mulher.
Para a grande benção do Casamento.

HUMILDADE BRANCA.

Diante de tantas orações, podemos entender que a presença de Deus é algo que pode ser questionado.
Para alguns, perceber o Divino é frequentar fervorosamente um templo. Por outro lado, fora dele esse ser se transforma. Criam hábitos longe dos vícios, mas que transformam negativamente a vida do próximo.
Para outros, atuar em Glória é profetizar em praça pública. Os outros passam, olham com estranheza, alguns mais filmam. Hoje tudo é moda para ser inserido em algum tipo de comunicação visual.
Ando pensando à respeito do novo líder da Igreja Católica.
São tantas formas de se observar Deus, em tantas leituras diferentes de um mesmo livro. Que finalmente, ao meu ver, essa Instituição tem uma chance única de se trabalhar o respeito entre as pessoas, os pensamentos e as ações para a humanidade.
Deus, em sua infinita bondade, sempre quis que seus "filhos" fossem felizes e desenvolvessem a capacidade de se perdoar e principalmente de se aceitar. E, francamente, essa situação não é uma "leitura" da Bíblia, mas sim a lógica mais racional (sim, a racionalidade é algo que pode trabalhar juntamente com a Religião).
De tantas leituras da religiosidade, onde alguns permitem a existência de Jesus como ser Divino, outros simplesmente entendem que ele foi um bom homem.
Talvez esse será o maior desafio da humanidade, se tornar um "bom homem".
Cheio de suas crenças, sem maltratar o próximo.
Fazer o bem de olhos fechados.
Ofertar a outra face ao inimigo.
Serão todas atitudes bonitas, mas que na verdade, todos deveriam se antecipar para que conseguimos viver com o mínimo de Paz!

quinta-feira, 21 de março de 2013

CRIANÇA.

No alto do morro, a criança chegou.
Lá, viu o Sol imperador, banhar as pastagens.
Os rios serpentearem o banhado.
E as árvores, como ramos pequenos.

A criança sentou, apoiou sua cabeça nos joelhos.
Contemplou a beleza, que lhe havia sido preparada.
Pensou que tudo era dele, por ele e para ele.
Não estava enganado.

Agora dono de tudo, percebeu que se pudesse,
guardaria no bolso de sua veste aquela imensidão.
Estendeu seus braços, fechou os olhos e abraçou.
Guardou em um lugar muito melhor: seu coração.

AO JUSTO.

Nem mesmo estavam colocando a tampa do caixão e já haviam interessados no patrimônio do morto.
Alguns observavam o colóquio e queriam para si, o óculos escuro que era relíquia dos seus tempos de aviador.  Outros mais atrás sonhavam com sua caneta tinteiro com a qual assinara tantas importantes Cartas de Amor.
Os mais a frente, em que estavam a viúva e seu único herdeiro, se arrastavam para dentro da terra, com todas aquelas lembranças fúteis e promessas não cumpridas de uma vida. Que pela pompa e circunstância também jamais iriam se realiza com sua morte.
Passara a vida agitada, de um idealizador sem muito apoio, mas que na conclusão de seus sonhos, encantava a todos com sua audácia e perseverança. Não menos importante que a conquista de sua casa própria, também teria sido a conquista de sua doce amada. Mulher caseira, criada para ser criada, de olhar doce e profundo.
Os anos na academia, também lhe foram úteis, voou em muitas missões, importantes ou não, se dedicou inteiramente e de coração ao que mais gostava de fazer: voar.
"Ver as pessoas pequeninas!" Dizia... "... ilumina a cabeça da gente e dá o real tamanho de Deus!"
Caseiro, pai de família, irmão querido e justo.
Deixa mulher amada, filho desconcertado e uma multidão atordoada.

Série Xiiiiiiiiii

Pior que bater na mãe...Rs


sexta-feira, 15 de março de 2013

INQUIETO

Pensei que poderia viver sem alguém para amar.
Me enganei.

Pensei que poderia caminhar sem sair do lugar.
Infelizmente acertei.

Observei os anos passando lentamente,
e contente vi a realidade reinar.

Agora não mais penso em conquistar o mundo.
Agora, quero é ser o mundo, contudo,
Vou mais longe.

Entrego meus sentidos à lógica insana.
Que, entre todos os sonhos, não engana.

Pequenas palavras reodeadas de melancolia.

Preciso sair daqui, para encontrar a alegria.

Está nas nossas mãos.
Na minha.
Na sua.

Vamos?

Série Xiiiiiiiiiii

RESUMO

Levantaram-se as armas do desconhecido.
Observou-se, com penitência as obrigações.
Os portões se abriram, e estava lá o desafio de carregar o seu medo.
Jamais passou por sua cabeça um sonho de verdade.
 
Ou agora que a verdade era seu sonho.
A liberdade, o comprometimento, a entrega.
Não esmolecer diante do desafio de viver.
Não olhar para trás no arrependimento.
Crescer com os acertos. 
Entender os erros.
 
Enfrentar a vida como quem tem olhos de criança.
E ainda sim entender que as vezes o não é sim.
Que mesmo com tantos desafios, o sonho continua.
Se renova.
Se encanta.
 
Diante de tudo o que passou, diante dos sonhos do amanhã.
Entendo que os fragmentos da minha vida se unem.
Se entrelaçam aos seus.
Dão origem à uma nova vida.
 
Agora nunca teve tanto sentido o pronome: nossa.
Nossa vida.
 
Júlio Sérgio Domingues dos Reis.
14/03/2013 - Dia da Poesia.