No alto do morro, a criança chegou.
Lá, viu o Sol imperador, banhar as pastagens.
Os rios serpentearem o banhado.
E as árvores, como ramos pequenos.
A criança sentou, apoiou sua cabeça nos joelhos.
Contemplou a beleza, que lhe havia sido preparada.
Pensou que tudo era dele, por ele e para ele.
Não estava enganado.
Agora dono de tudo, percebeu que se pudesse,
guardaria no bolso de sua veste aquela imensidão.
Estendeu seus braços, fechou os olhos e abraçou.
Guardou em um lugar muito melhor: seu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário