O bom senso, utilizado de maneira inadequada na convenção social em que vivemos, no casamento é o alicerce das diferenças. E graças a Deus que somos diferentes e pensamos diferentemente as soluções. Porque, de outra maneira, teríamos cores iguais, pessoas iguais, mesmo partidos e times de futebol. Imagine que não teríamos disputas, pois todos torceriam para o mesmo time.
Pois muito bem, agora temos muitas diferenças: em que as pessoas foram criadas diferentes, passaram por momentos diferentes, carregam histórias diferentes, pensam diferentes e finalmente agem diferente.
Com tanta diferença, convenhamos, se não houver bom senso, realmente o convívio é impossível.
Quanto ao calor humano, pode-se de imediato, pensar em sexo. Não está errado quem assumiu essa linha de pensamento, mas convido também a pensar mais ampliado.
Nos dias frios, em que as pessoas se encostam buscando o calor do próximo. Nos dias cinzas, um forte abraço simplesmente não tem valor. Um afago de alguém querido quando tudo parece destruído. Um simples olhar de cumplicidade quando uma situação é extremamente exigente. De fato, vai-se muito além de sexo esse tal: calor humano.
O tempo passou, e pude perceber, que o casamento é essa fina linha da coexistência entre bom senso e calor humano. Muitas vezes pode-se estar certo, mas se abre mão por conte de um entendimento e no final da noite ganhamos um abraço. Outras oportunidades um simples gesto, de segurar a mão, transforma uma situação que parecia não ter solução em um grande entendimento.
Parece loucura resumir a esse tipo de definição, mas lealdade, honra, repeito, fidelidade entre outros atributos são inerentes ao casamento, e que na verdade, se não constar um equilíbrio sobre os atributos que listei, o matrimônio simplesmente não funciona.

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