sábado, 13 de abril de 2013

INEVITÁVEL.

Sábado de chuva... Fina, hora grossa... Preguiça boa.

Os segundos engolem o relógio lentamente. Como quem finge que não é com ele.
A água corre mansa no meio fio, lembro do tempo que fazia barquinhos de papel para vê-los navegar até o bueiro mais próximo.
As pessoas simplesmente desaprendem a dirigir, todas com seus faróis acesos, mesmo à luz do Sol mansa atrás das nuvens. Cometem gafes, esquecem dos sinaleiros, não olham os seus retrovisores.

E a chuva mansa não sessa.

Para os que podem, escutá-la pela janela, deitado em suas camas, pensando em como realizar algo naquele dia. O quente e cômodo de seu leito de descanso é magnificamente maravilhoso.

Para outros, a rotina se torna um pouco mais pesada, a umidade parece deixar a preguiça ainda mais dolorosa. Nos ambientes quentes, parece colar a roupa junto aos corpos e nos lugares frios aquela gota gelada insiste em acertar um vão qualquer do casaco e acertar em cheio a nossa pele quente.

E segue a precipitação da umidade.

Será que, de fato, entenderemos o que é esse sentimento chuvoso?
Algo transformador, que ao mesmo tempo faz nossos alimentos, transforma nosso humor, agrega nosso trabalho, influência nossa virtude e por fim faz um pouco do somos.

Sábado de chuva... Fina, hora grossa...

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