quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ANTÔNIMOS

Eu imaginava um mundo sem pesadelos.
O próprio conceito de sonhos ruins serão extintos.
Crianças não passarão mais fome.
As mulheres não terão sua intimidade invadida, em toda forma.
Os homens por sua vez se respeitarão, se aceitarão e de certa forma: se amarão.

Eu imaginava um mundo limpo.
O próprio conceito de sugeira não existirá.
Todos irão colocar o lixo nos seus respectivos recpientes de coleta seletiva.
Chegará à todos o essencial de saúde, higiene e bem estar.
Os motores: elétricos, automotivos, assimétricos serão movidos por uma energia limpa, talvez água.

Eu imaginava um amor perfeito.
Uma pessoa que irá  me compreender.
Capaz de me acompanhar, me ofertar alegria.
Acatar meus defeitos e fazer-me entender os seus.
Acolher e permitir-se ser acolhida.

De muitas imaginações, entendo que o futuro está em nossas mãos.
Percebo, honestamente, que flerto com o utópico.
As vezes o céu é cinza, o ar é toxicamente carregado, as pessoas se olham e se odeiam.
Penso que isso ficará na imaginação... Sim?

Não!

O começo de toda grande caminhada é o primeiro passo.
Hoje eu sei e tenho uma mulher que me inspira, me acolhe e me estimula.
A utopia não é mais cega, surda ou muda.
Uma pessoa especial, que tão quanto eu, acredita que pode-se mudar o mundo.
Avançar sobre os desgostos, inclinar uma poesia, compartilhar uma dor...

Simplesmente Amar.

Hoje eu amo e caminho para o utópico possível!

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